CMI e CRF-SP se unem contra a violência doméstica em Itapevi

0
180

A Câmara Municipal de Itapevi (CMI) e o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) estudam parceria para articular no município a campanha Sinal Vermelho como medida de ajudar mulheres vítimas de violência e familiar. A primeira reunião entre os órgãos ocorreu nesta terça-feira, dia 14 de março, na Casa de Leis.

Representando o CRF, a delegada regional Dra. Marcia Tiemi Uemura Anzai, e o farmacêutico Henrique Lacerda foram recebidos pelo presidente da Câmara de Itapevi, Thiaguinho Silva, e pela ouvidora geral, Thais Moitinho.

Durante a conversa, o presidente falou sobre a lei municipal 3.149/22, que institui a Campanha Sinal Vermelho em Itapevi e da necessidade de uma ação conjunta de diferentes segmentos da sociedade no combate à violência contra a mulher, além de garantir que toda mulher tenha acesso aos canais de denúncia e o apoio dos órgãos públicos.

“A violência contra a mulher, infelizmente, durante a pandemia em Itapevi e outras cidades teve uma alta considerável, algo que não pode seguir ocorrendo nos próximos meses e anos. Por esse motivo, a Câmara, os vereadores e os servidores buscam firmar uma parceria para combater esse crime em Itapevi e região. Temos a lei do sinal vermelho, mas sozinhos não seremos tão eficientes em uma causa que deve envolver a todos”, frisou o presidente.

Na reunião, ficou acertado que os dois órgãos vão estudar a melhor forma para atuarem juntos no município, uma vez que a campanha idealizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros e pelo Conselho Nacional de Justiça, orienta mulheres vítimas de violência doméstica a se encaminharem a uma farmácia e mostrarem ao atendente um “xis vermelho” desenhado na palma da mão. Um sinal necessário para que os funcionários da farmácia acionem a Polícia Militar que prestará atendimento à vítima.

Os dois órgãos devem se reunir nos próximos dias para efetivar a campanha.

 

Saiba mais sobre a campanha

Crédito: CNJ

 

A Campanha Sinal Vermelho foi lançada em junho de 2020 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), como resultado do grupo de trabalho criado para elaborar estudos e ações emergenciais voltados a ajudar as vítimas de violência doméstica durante a fase do isolamento social, em razão da pandemia da COVID-19.

 

Clique aqui e veja mais.